O nome pode parecer estranho, pouca gente conhece, vão confundir… mas não é nenhum bicho de sete cabeças.
O Designer Instrucional, o DI, é o profissional que identifica um problema de aprendizagem ou gap de conhecimento e desenha (no sentido de projetar) uma solução, ou seja, propõe uma ação de treinamento estruturada e alinhada aos objetivos do negócio.
Também pode atender pelo nome de Designer educacional, Desenhista instrucional e, mais recentemente, Designer de experiência de aprendizagem. Dependendo da nomenclatura usada e do ambiente em que esse profissional atuará pode haver algumas especificidades. Por aqui, vamos chamar de Designer Instrucional, tudo bem?
Tarefas do dia a dia… mas sem rotina!
Existe uma instituição norte americana, chamada IBSTPI – International Board of Standards for Training Performance and Instruction, que estuda e publica as competências dos profissionais de treinamento, inclusive as nossas. Esse comitê separa as competências do DI em básicas e avançadas.
Por enquanto, vou listar algumas das competências básicas bem presentes no cotidiano de nossas ações:
- Comunicar-se de forma eficaz de acordo com o contexto
Escrever um texto para um treinamento para a Liderança é diferente de escrever para um público terceirizado, por exemplo.
- Conduzir reuniões de levantamento de necessidades de treinamento
Identificar problemas de aprendizagem, conhecer as principais características da população que será impactada pelo curso e entender o porquê dos problemas observados utilizando ferramentas e técnicas apropriadas.
- Desenhar soluções de treinamento atraentes
Analisar conteúdo, definir abordagem, elaborar roteiro e defender a estratégia do projeto.
- Definir estratégias de abordagem ou metodologias mais adequadas a um treinamento e seu público
Para isso é preciso estar atento ao que acontece de novo, às tendências em tecnologia e educação.
- Ser o ponto focal do desenvolvimento do curso
O DI geralmente é o elo entre os diferentes atores envolvidos no projeto: conteudista, fornecedor, programação, ilustração, validadores…
Cada uma dessas competências será exigida em menor ou maior complexidade de acordo com o grade do profissional, se Junior, Pleno ou Sênior. Então se você vai iniciar na carreira agora, não se assuste… as coisas acontecem aos poucos! Mas quem dita esse ritmo é você.
Lembre-se: o DI precisa estar sempre se atualizando e atento sobre o que acontece na área, isso inclui participar de cursos, pesquisar e ler.
Aqui no blog comentei sobre dois livros essenciais para o nosso trabalho: “Design Instrucional na prática” e “Como preparar conteúdos para EAD”, ambos da André Filatro.
E aí,
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[…] fase, se o desenvolvimento do curso for interno, o Designer Instrucional vai dar vida ao roteiro utilizando ferramentas de autoria; se o desenvolvimento for externo, o DI […]
[…] Você já deve ter ouvido falar sobre o conteudista, um dos atores do processo de Design Instrucional. Mas você sabia que, muitas vezes, as responsabilidades desse profissional são confundidas com o trabalho do próprio Designer Instrucional? […]